terça-feira, 28 de setembro de 2010



Ela dança em águas límpidas. Translúcidas. Encobrem-na; descobrem-na. O movimento gracioso. Os desequilíbrios. Tudo aquilo que é formoso. Quando tropeça, a água se move por inteira. Circulares pequenos que ao final convergem nas ondas da denúncia do imperfeito. Mas ela não para de queimar fogo que, de calor, ardo o corpo da defesa do olhar do outro. E sinto. Com a ponta dos dedos; pinto. De olhos fechados; brado. E imagino. Represento. Crio a imagem tua que não és tu. Sou eu. A luz dança púrpura.

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