segunda-feira, 19 de julho de 2010




Ela: talvez uma análise te faria bem para encontrar o centro da gangorra

L: "quotando" Gaga.. pavor de terapia; não quero estragar minha criatividade.

2 comentários:

  1. As convicções são inimigos da verdade bem mais perigosos que as mentiras. [ Friedrich Nietzsche ]
    Existe mais criatividade do que a capacidade de superar a si mesma?
    bj

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  2. As convicções erigidas à dogmas são tão inimigas da verdade quanto a própria crença em uma verdade fora de um espaço de consenso, que poderia ou não ser uma possível mentira, ou simplesmente não-ser.

    E não falo isso como se fosse uma verdade, porque sinceramente as únicas coisas nas quais acredito são o sentir e o amor. Também não os possuo como verdades, mas como um ato ir-racional de acreditar em sentimento e/ou sentimento de crer em algo.

    Por mais que a terapia faça com que pessoas “superem” a si mesmas, não foi senão a própria pessoa, a partir de uma abertura/vontade/dar-se conta de sensibilidade, o ponto central é sempre do eu.

    Então, não vejo criatividade como superação – super-ação que supera a ação –, se me permitam o jogo de palavras, mas como cria(r)-vida; criatividade como um ato de criação de vida, uma nova vida dentro da própria vida, uma abertura ao sentimento, ao sentir, à sensibilidade humana. E criar? Talvez, como no próprio sentido Nietzscheziano, criar como transpor-se; uma vontade de poder (potência) de movimento, de disposição, de reunir a vitalidade, o nada que dá origem ao movimento.

    A criação, a beleza da arte nada tem de desinteressada, é fazer erigir. Não é um ato de violência – Agamben – ou contemplação, fuga do instante, é potencialidade de energia. A beleza é exitante do desejo, há vontade criadora onde se quer, onde se faz erigir.

    Bjsss Grace

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