sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Impressionismo da (est)ética da vida




Uma profunda despreocupação com o realismo. Não há mais nada real para além da pintura, beyond paradise. Cores, luz, luz, luz. Iluminação. Movimento. Claridade que não ofusca. Um momento, um segundo. E se não foi naquele momento, tudo mudou, a luz, as cores. O sentido. Já nunca mais será idêntico. E as cores, na pintura, dissociadas e puras. A imagem pertence ao observador: combina, imagina, cria a impressão. Sua própria sensação da estética. E eu preciso de criação. Grito urgentemente por ilusão. Sem ela, o que resta da vida? Nada.

Pintura de Claude Monet: Le printemps à travers les branches (1878). Huile sur toile (52x63 cm) acervo do Musée Marmottan.

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